Bem Viver em evidência

Predominância da linguagem de espaços que abraçam e acolhem.

Se a pandemia trouxe uma certeza é que nunca olhamos tanto para dentro de casa, como nesses últimos anos. A percepção da falta de ambientes acolhedores, serenos em tons, formas e acabamentos e que tranquilizam desde o primeiro olhar nunca foi tão evidente, mesmo quando estava diante de nossos olhos no dia a dia.

A sugestão para alcançar essa linguagem e colocá-la em prática está em pensar nas formas orgânicas, principalmente com o uso de mobiliários soltos, que tem predominância de linhas curvas. Mas não é só isso! As linhas mais fluidas em detalhes de marcenaria e objetos decorativos, assim como um toque de rusticidade, podem traçar esse lifestyle para o ambiente.

O uso dessas formas mencionadas vem acompanhadas de tons mais neutros e leves, que permitem fluidez no olhar e proporcionam serenidade, indo de encontro com duas tendências que tendem a crescer: o estilo Japandi -falaremos dele no próximo post, que mescla o minimalismo com a linguagem decorativa oriental e o Wabi-Sabi, que valoriza a beleza do imperfeito. Ambos buscam princípios similares do Hygge, o conceito nórdico (falamos aqui!) que exalta o clima de aconchego e bem-estar.

Mas o que tudo isso quer dizer? Prioritariamente ainda seguimos uma busca por todo esse acolhimento, que vai muito além de ser tendência. Por outro lado, a Pantone, empresa considerada uma das principais autoridades quando o assunto é cores, lançou recentemente a cor do ano Very Peri, que quebra esse padrão com um tom provocativo e que permite ir na contramão para ousar de uma forma mais alegre e calorosa.

São os novos tempos, tempos esses que trazem esperança e coragem para colocar em prática a busca por mais movimento e criatividade, ainda de encontro às linhas curvas, porém, mais agitadas e por que não, coloridas!