Aconchego térmico durante o inverno

O inverno no Brasil tem início apenas no dia 21 de junho, mas em algumas regiões, o frio já chegou com certa intensidade. Com as temperaturas mais baixas, ”vestir a casa” com alguns elementos específicos pode ser uma saída para imprimir sensação de aconchego. Alguns itens de décor, inclusive, são tão versáteis que podem ser reaproveitados em outras ocasiões, e não demandam grandes interferências. Mas também vamos apresentar algumas sugestões de possibilidades que podem ser colocadas em prática ainda na fase de construção.

É importante reforçar que a escolha ideal depende principalmente do estilo e características do projeto, mas quando se fala em aconchego e bem-estar, pensar em tecidos e texturas, é fundamental, como os tapetes, que podem estar em todos os cômodos. Se puder, opte por cortinas ao invés de persianas, além de almofadas e mantas, que podem ser colocadas no sofá, no pé da cama ou em um cesto para estar sempre ao alcance das mãos.

Quanto aos tecidos, os macios e de textura leve ao toque são boas pedidas, inclusive os sintéticos, que podem facilitar a manutenção no dia a dia. Apesar de amassarem com mais facilidade e exigirem mais cuidado, os naturais são extremamente confortáveis e valem muito o esforço.

A iluminação é um elemento coringa e, por isso, um assunto recorrente por aqui, então é claro que ela não poderia ficar de fora quando falamos em deixar os espaços mais quentinhos, não é mesmo? O ideal para esses momentos são luzes indiretas, que não ofuscam o olhar e permitem o relaxamento.

Para se ter uma ideia, uma iluminação de 3.000 K é considerada morna, porém, já é mais aconchegante que uma luz branca de 4.000 K. A Luz amarela se inicia por volta dos 2.700 K e quanto mais baixa a temperatura de cor, maior o conforto. O estilo Hygge, por exemplo, tem como principal característica o conforto e preza por uma iluminação quase laranja de tão quente, temperatura de cor bem próxima a uma chama de vela, que fica em torno de 1.800 K.

Falando em cores, elas funcionam da mesma forma em tons quentes e frios. Os alaranjados, avermelhados e amarelos, que remetem ao fogo e sensação de calor são os quentes. Já os azuis e verdes são mais frescos, portanto, suas variantes podem causar os mesmos efeitos. Mas se você não gosta de cores muito vivas nos ambientes, uma saída é puxar tons mais claros e se atentar aos pigmentos.

Algumas escolhas que podem potencializar o aquecimento dos espaços precisam ser definidas nas primeiras etapas do projeto. Não deixe fora da sua lista pisos laminados ou vinílicos que imitam madeira, além das próprias opções naturais, que proporcionam uma conexão valiosa com suas propriedades e nuances.

Nas áreas molhadas, pisos aquecidos possuem um custo-benefício interessante, principalmente para cidades muito frias durante o inverno. A colocação deve levar em consideração que o sistema é instalado no contrapiso, abaixo do piso final e necessita de intervenção elétrica também para a instalação do interruptor e regulador de temperatura. Ah, para os banheiros que tal utilizar também aquecedores de toalhas?

Para quem não tem a possibilidade de instalar lareiras nas residências, que tal utilizar uma opção portátil? Nessas peças, coloca-se álcool em um compartimento específico para sua queima e os cuidados são os mesmos para qualquer lida com fogo e chamas. Atenção com animais de estimação, crianças e arredores de onde for acendê-la.

Com algumas dessas dicas em prática, basta abrir um bom vinho a aproveitar cada momento da estação!